quinta-feira, 10 de março de 2011

ENTENDENDO OS MEMBROS DA NOSSA FAMÍLIA e SOLUCIONANDO CONFLITOS FAMILIARES




Todos nós buscamos ser entendidos, mas ainda não percebemos que precisamos entender os outros primeiro. Os jovens reclamam que seus pais não os entendem. As esposas reclamam que seus maridos não as entendem. Mas hoje vamos ser transformados pela renovação das nossas mentes. Vamos aprender a entender os outros primeiro, antes de buscarmos ser entendidos. Romanos 12:2


I. O PEDIDO DO REI SALOMÃO AGRADOU A DEUS


O Rei Salomão, o rei sábio, pediu a Deus uma coisa que O agradou muito. No fim ele teve mais do que pediu. Ele teve sabedoria, vida longa, riquezas e honras (1 Reis 3: 7-14). Ele também pediu a Deus um coração compreensivo (1 Reis 3: 9).


II. O QUE É UM CORAÇÃO COMPREENSIVO


Um coração compreensivo é um coração ouvinte. Deus nos deu duas orelhas mas só uma boca; para nos lembrar que precisamos ouvir duas vezes mais do que falamos.


O Livro de Tiago nos exorta a ser rápidos para ouvir, lentos para falar, lentos para irar. (Tiago 1:19). Isso significa ouvir o coração da outra pessoa, não só o que ela está dizendo mas o que ela está sentindo.


Significa ter empatia completa com a outra pessoa, sentir o que ela está sentindo. Não é sentir por ela (condolência) mas sentir com ela (empatia). É um ato de humildade, um desejo profundo de respeitar o outro.


Salomão não se viu como dominador sobre as pessoas, mas viu-se servindo-as. Um coração compreensivo é um coração que serve as outras pessoas e tem empatia com elas.


III. JESUS TEVE UM CORAÇÃO COMPREENSIVO


Jesus entendeu completamente aqueles que estavam ao seu redor. Ele estava cheio do espírito de sabedoria e entendimento. (Isaias 11:2) Ele foi o melhor professor. Ele ensinou com verdadeira autoridade. Por que? Porque ele entendeu os corações daquelas pessoas às quais ministrou. Ele sabia o que estava nos corações delas. (Mateus 12:25, Lucas 6:8)


IV. POR QUE NÓS PRECISAMOS DE COMPREENSÃO?


- Para agradar o coração de Deus.


- Para prover “oxigênio emocional” para aqueles com os quais nos relacionamos.


- Para minimizar os conflitos em nossa casa.


- Para ajudar a sermos testemunhas mais eficazes para os nossos vizinhos.


Uma coruja velha e sábia vivia em um carvalho; quanto mais ela ouvia menos ela falava. E quanto menos ela falava mais ela ouvia. Por que não podemos ser iguais a esse pássaro? Vamos buscar entender primeiro antes de buscar ser entendidos.


Agora vamos abaixar nossas cabeças, fechar nossos olhos e relembrar uma situação de desentendimento em nossa casa. Pense se a situação teria sido resolvida mais rapidamente se você tivesse procurado entender a outra parte. Peça perdão a Deus. Vamos todos orar pedindo a Deus um coração compreensivo.


DEZ PRINCÍPIOS PARA SOLUCIONAR CONFLITOS FAMILIARES



1 - SEJA PACIENTE


“A sabedoria do homem lhe dá paciência; sua glória é ignorar as ofensas”. (Pv 19:11).


A melhor resolução para muitos conflitos é nunca deixar começar. É preciso dois para dançar um tango. Se uma pessoa quer começar um conflito e você não quer, então não comece.


2 - MANTENHA A CALMA


“Se a ira de uma autoridade se levantar contra você, não abandone o seu posto; a tranqüilidade evita grandes erros”. (Ec 10:4)


Não devolva fogo. Seja um termostato, não um termômetro. Todo o mundo fica transtornado ocasionalmente. Deixe o outro esbravejar. Permaneça calmo sem retrucar. Se você responder com serenidade e humildade, não haverá conflito e o assunto simplesmente será dissipado.


3 - OUÇA COM ATENÇÃO


“Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir”. (Tiago 1:19). Muitos conflitos são o resultado de percepções erradas do que realmente foi dito. O melhor modo para ouvir cuidadosamente é fazer muitas perguntas. Isto lhe ajudará a entender o “verdadeiro” problema.


4 - NÃO RESPONDA MUITO DEPRESSA


“Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar.” (Tiago 1:19).


“Um homem que não tem juízo ridiculariza o seu próximo, mas o que tem entendimento refreia sua língua”. (Pv 11:12) Deixe as coisas esfriarem antes de responder. No calor do momento você pode dizer coisas que lamentará depois.


5 - FALE GENTILMENTE


“A resposta calma desvia a fúria, mas a palavra ríspida desperta a ira”. (Pv 15:1)


Ser gentil é ser considerado atencioso; é não ser severo, duro ou violento.


Não fale quando estiver em um turbilhão emocional. Experimente dar um passeio.


6 - NÃO FALE PRECIPITADAMENTE OU DESCUIDADAMENTE


“Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando”. (Pv 13:3)


Respostas apressadas podem arruinar uma relação.


“Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura”. (Pv 12:18). Ser imprudente é não dar nenhuma atenção para as conseqüências. Nossas palavras têm conseqüências que devem ser consideradas antes de proferi-las.


7 - NÃO AUMENTE O CONFLITO


“Aquele que cobre uma ofensa promove amor, mas quem a lança em rosto separa bons amigos”. (Pv 17: 9) Não traga outras pessoas para seus conflitos, sejam familiares ou estranhos.Depois, se o conflito permanecer sem solução você pode querer que outra pessoa ou conselheiro aja como um mediador, mas ambas as partes precisam concordar com a ajuda.


8 - NÃO DEVOLVA A INJÚRIA


“Não diga, “farei com ele o que fez comigo; ele pagará pelo que fez”. (Pv 24:29).


É o maior sinal de imaturidade. Jesus disse para dar a outra face. Se você não pode fazer isso, e a ofensa exigir reparação, procure uma solução e não um castigo.

9 - NÃO DIGA TUDO O QUE VEM A SUA MENTE


“Sem lenha a fogueira se apaga, sem o caluniador morre a contenda”. (Pv 26:20).


Muitos conflitos continuam porque mantemos o pensamento nas coisas que desejávamos dizer e não tínhamos dito – então voltamos e as dizemos!

10 - CONFIE NO SENHOR PARA RESOLVER SEUS CONFLITOS.


“Não diga, “farei com ele o que fez comigo; ele pagará pelo que fez! Espere pelo Senhor, e ele dará a vitória a você”. (Pv 20:22) Se o seu conflito não for solucionado a contento, peça a Deus que ponha o fardo da reconciliação no coração da outra pessoa, ou mostre onde você errou.